Link para galeria de fotos de alguns dos meus projetos de arquitetura e interiores

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Mais árvores

Ontem, 24 de dezembro, fomos ao centro do Rio, Márcio e eu. Saímos de Icaraí e de taxi, fomos até a estação de barcas para atravessar a baía de Guanabara até a Praça XV. Fazia sol, fazia muito calor, nenhuma brisa vinha do mar...
Depois de algum tempo chegamos ao Rio. A cidade estava meio vazia, quase todos os restaurantes estavam fechados, tinha pouca gente nas ruas, quase não passavam veículos, as poucas lojas abertas estavam quase vazias.
Fomos a pé pela Rua da Assembléia e, quando chegamos na esquina com a Primeiro de Março, nos deparamos com umas árvores com o tronco coberto de flores e de umas cabaças redondas.
Paramos tão maravilhados com esta beleza inusitada que resolvemos pegar a máquina e fotografar. Momentos como estes não devem ser desperdiçados, momentos como estes devem ser compartilhados. São presentes inesquecíveis.
Compartilhar o belo é muito gratificante! É como dividir o amor que se encontra dentro de mim! Adoro! Fico pensando: "Vou postar isto." "Quero doar este momento para quem quiser."
Talvez as pessoas que passam por lá, todos os dias, já estejam tão acostumadas com estas árvores, com esta esquina, preocupadas com a travessia da rua, com o barulho do trânsito, com as preocupações do dia que nem notam a beleza deste lugar...
Eu mesma já devo ter passado por lá sem ver e me maravilhar com este espetáculo inesquecível. Nem sempre o que vemos com os olhos, vemos com o coração da nossa criança interior que a tudo acha extraordinário, para quem tudo é novo!
Que bom estar viva neste mundo e poder descobrir todos os dias coisas inesperadas, poder reconhecer as belezas sem fim no simples cotidiano de minha vida!

PS. Quem souber o nome destas árvores, por favor, informe.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sabedoria

Vindo a pé para casa, por entre os blocos da asa sul, encontrei uma jaqueira carregadinha de frutas. Parei, pequei o meu celular que faz belas fotos e fotografei. Que bela árvore, tem folhas alongadas e um porte esquio. Aqui em Brasíla, tenho visto muitas delas e, todas com belos frutos.
O que mais me comove nesta árvore é sua sabedoria. Suas jacas nascem e se desenvolvem não nas pontas dos galhos, como a maioria delas, mas no seu tronco robusto que pode sustentar esta fruta tão grande e pesada. Isto é sabedoria pois se alguma delas cair no chão tem pouquíssima probabilidade de atingir algum passante.
A sabedoria da natureza está sempre presente em sua maneira de ser, desde o seu nascimento. Ninguém precisa dizer a uma planta como deve ser seu tronco, seus galhos, suas folhas e seus frutos. Conosco, seres humanos também nascemos com muita sabedoria, o perigo é que muitas vezes, com tanto conhecimento, acabamos sem ouvir o nosso eu interior que é sábio por excelência.
Na verdade, a cada era que passa, vamos perdendo o contato com a natureza e achamos que já sabemos tudo e que os outros seres mais simples são inferiores a nós - muita arrogância nos transforma em seres sem delicadeza, sem discernimento e nos distancia de nossa intuição. Sem intuição, ficamos limitados a trabalhar somente com a razão que representa a metade de nossa inteligência e ficamos sujeitos a errar muito.
Quero ser sábia como esta jaqueira!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quarto da Liz

Foi em um sábado à tarde, no mes de outubro. Fui à casa de Mônica conhecer as fragrâncias da DropsOfJoy, para escolher qual iria ser a essência do SPA, da CasaCor.
Depois de escolher a "Figo", a Mônica me perguntou se eu queria fazer o quarto da Liz e eu logo aceitei, sabendo que ia ser presente de Natal.
Dias depois, fui medir o quarto e a Liz me mostrou, em um livro, como queria que ele fosse. Mostrou um quarto de menina (ela tem 6 anos) com uma cama com dossel. O livro se chama "As amigas secretas das Fadas", de Penny Dann e conta a história da "melhor festa de pijama" que a protagonista já foi. Ela acrescentou também que queria um pufe e estrelinhas no teto. Eu disse para ela que tudo bem, mas tive que fazer a minha cabeça quanto ao dossel.
Desenhei o quarto com uma cama de solteiro com a longitudinal encostada na parede e, nesta cama coloquei a armação de madeira para receber a cortina de voil. Deixei o teto sem cortina para ela ver as estrelinhas. Coloquei um lindo papel de parede com flores pequenas na parede de fundo da cama. Todos os móveis vão ser off-white.
Na parede oposta à cama, onde vai ficar o lugar para ela estudar, e a tela de LCD, coloquei umas "caixas" coloridas de acrílico e ela preferiu que fosse para o alaranjado. As portas do guarda-roupas serão trocadas para portas de correr, uma delas será de espelho e a outra em laminado melamínico, próprio para ela seus amigos desenharem ou deixarem mensagens - é um armário interativo. Vai ter também o nome dela escrito com letras pintadas de forma provençal, na parede entre a cama e o armário. Só falta o pufe para decidir.
Tudo vai ser muito menina, mas poderá se transformar quando ela se cansar, mas com certeza, ela vai amar! Ela já está até fazendo convites para a festa de inauguração.
Ainda está em construção, mas logo que ficar pronto vou fotografar e postar.
A Liz está ansiosa e eu também!
Na vida, fiz poucos quartos de criança, mas adoro fazer! Este também vai ficar lindo como no sonho da Liz.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dezembro e suas festas.

Faltam poucos dias para o ano terminar e, talvez, por isto mesmo, tudo que se faz é com muita pressa, tudo "muito". Muita pressa, muitas festas, muito pouco tempo... A sensação que se tem é de que ao invés do ano se acabar, vai ser o final do mundo.
Fica todo mundo cheio de mais afazeres: montar a árvore de natal, comprar presentes, mandar cartões, festas de confraternização, viagens, pensar na ceia de natal e de fim de ano... É um sem fim do que fazer. É bom para o comércio, é bom para criar novos empregos, mas é um desgaste pessoal que só vale a pena se for feito com alegria.
É um momento de alegria! Se não for assim é melhor não fazer nada: " Você fica na sua e eu na minha", ponto.
Tem gente que não gosta de natal - se sente só. Tem gente que como não tem mais quase família e, por isto, não quer comemorar, acaba só e se limitando a ficar só comendo muito, bebendo muito e fazendo um belo exercício de autodestruição. Tem gente que não sabe que não se sente feliz com a própria companhia. Por não gostar de si próprio, também não gosta da humanidade. É preciso que se tenha conhecimento que viemos para este planeta para aprender. Esta vida aqui na terra é uma escola e os meus professores são os meus semelhantes, os animais, as plantas e as forças da natureza. Eu faço parte de um todo - só existo se todo o contexto existir também. Portanto, vamos parar um pouco? Vamos dar um tempo para reflexões? Vamos dar um tempo para fazer novas escolhas e nos mudar para um novo ano com menos falhas e mais virtudes?
Vamos lá: tudo finda, mas recomeça do ponto que terminou. Novo ciclo. Novas reponsabilidades, mas com muita alegria! Muita alegria neste dezembro de 2009!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Novembro festivo

Hoje é o útimo dia de novembro e por isto resolvi contar sobre as festas onde estive participando.
Foram várias, mas as mais importantes foram as seguintes:

Dia 11, foi o Natal do Casa Park, com a inauguração das vitrines. Foi um festa muito linda e tinha um coral maravilhoso que se ouvia de qualquer lugar e isto dava ares diferentes ao Shopping.

Neste dia foram inauguradas duas vitines na Evviva: uma do Flávio Werneck e outra minha.
A minha foi intitulada "Ninho", foi inspirada e é uma continuação de meu trabalho no SPA, da Casa Cor.
Pedi ao Roberto para me arranjar ripas de no mínimo dois metros por cinco centímetros, mas queria que fosse de material que estivesse sem uso, e aqui em Brasília. Depois que ele pensou um pouco lembrou-se de uma "teka" que já estava na loja antes da reforma, mandou cortar as ripas e marcamos um domingo para sua montagem. Além da madeira, coloquei umas mini-lâmpadas de árvore de natal, só que em pequenos grumos para dar ares de ninho. O domingo da montagem foi um dia de festa, pois foi iniciado com um café da manhã feito por com todo o carinho pela Régia.
Antes, passando pelo setor comercial, vi, em uma paineira, um ninho de sabiá e levei Márcio para fotografá-lo. Ele fez uma montagem e colocou na foto uma sabiá que estava na mesma árvore. Depois, procurei a Jacqueline e o Marcelo da Tema adesivos e eles toparam adesivar a vitrine com esta foto. Tudo pronto ficou lindo!
No dia da inauguração, havia muita gente bonita e uma comida de primeira no buffet do Chef Gute. A loja estava lotada, arrasou!

No dia 24, na Bontempo, houve outra festa: o lançamento do livro "Receitas de Sucesso", editado pela própria Bontempo. Ficou lindo! Este livro teve 42 receitas, de 42 arquitetos e designers de interiores. A minha receita foi "Mini-abóboras com arroz tailandes". Esta receita, além de muito gostosa é muito charmosa e decora qualquer mesa. A foto do livro foi de autoria de Crystiano D'Moura - é uma cozinha de um homem solteiro e foi um trabalho que fiz com muito carinho. A minha foto pessoal foi Márcio Borsoi que fez - ficou ótima.
Além do livro, havia painéis espalhados por toda a loja com as fotos que o Crystiano fez para o livro. E, nas vitines estavam as nossas fotos. Que presente delicado recebemos da Bontempo!
A festa foi maravilhosa! Tinha muita gente, imagine que a Bontempo, daquele tamanho, estava lotada! Tinha uma ótima música, ao vivo, ótima comida e muita alegria: isto é que é uma receita de sucesso!

Acredito que estas duas exposições permanecerão no Casa Park até janeiro/2010. Aproveite para visitar.

Novembro festivo

sábado, 26 de setembro de 2009

CasaCor 2009 - inauguração

Ontem, sexta-feira, 25 de setembro, foi inaugurada a CasaCor - Brasília. Foi festa, pura festa! Muitos beijos, muitos abraços, muitas fotos, muito "glamour"!
A poeira que comemos, neste 45 dias de obra já tinha ido ralo abaixo, fazia parte do passado! Todos estávamos muito felizes e com umas becas especiais. Foi muito bom receber os amigos e parceiros no SPA. Cada um que chegava era uma alegria!
Tinha um perfume inconfudível no ambiente, um ar fresquíssimo, uma luz leve e suave e os amigos em pequenas levas que vinham trazer seu amor.
Os amigos, estes são os nossos maiores tesouros. Conservá-los é imprescindível!
Quando trabalhamos, o fazemos para resolver o problema dos outros e deixá-los felizes! Quando fazemos uma mostra como esta, fazemos para alegrar o nosso coração com a safisfação do outro. São tantas as pessoas envolvidas, cada uma com uma característica peculiar, mas todas convergindo para um só intuito - fazer bonito e surpreender! Mas devemos nos lembrar sempre que jamais conseguiríamos realizar esta festa se os nossos parceiros não acreditassem em nós.
Lembro que tive que resolver: faço ou não faço este ambiente? E depois de um pouco refletir, resolvi: vou fazer, tudo vai dar certo! Nós, que fazemos um evento deste porte, trabalhamos com espírito de fazer belas parcerias, descobrir novos caminhos, novas pessoas e aprendermos muitas coisas! Por isto, nesta noite especial, iniciamos a colheita dos louros porque estamos sempre rodeados de gente querida!
A todos vocês que estão presentes nesta CasaCor comigo, e, àqueles que já estiveram nas outras oito CasaCor passadas, meu muito obrigada! Estão todos na minha memória afetiva e, assim, permanecerão sempre comigo!

sábado, 12 de setembro de 2009

Ainda Casa Cor, o Império do Efêmero.

Ontem, foi o útimo capítulo da novela, "Caminho das Índias". Como em um passe da mágica, a viúva Maya, ao ver seu amor vivo, se transformou na verdadeira beleza da mulher indiana, pronta para fazer a alegria do marido.

Parece com a Casa Cor. Um canteiro de obras barulhento, quente, sujo, e cheio de poeira como um dálit que se transforma em um brâmane silencioso, harmonioso, fresco e limpo de uma hora para outra.
Isto é mágica? Não, claro que não! É fruto de muito trabalho, tempo, dedicação e parcerias. Temos que ter muito jogo de cintura, muita flexibilidade e muito tato. Há horas em que para se conseguir um espaço numa régua de tomadas de corrente elétrica é um sacrifício danado! Há impasses que parecem que não vão ter solução, mas tudo se resolve.
Às vezes, chego a perder a paciência, mas tenho que reencontrá-la o mais breve possível porque, se não, posso explodir. Aí respiro forte, busco o ar dentro de meu ser, expilo toda a poeira e volto a sorrir. Quanto tempo pode demorar este estado? No máximo, dois a três minutos e isto parece que dura uma eternidade!
Mas ontem, levei uma colaboradora essencial, ela limpou tudo tiramos quase toda a poeira e coloquei o ofurô no lugar. Olhando para dentro deste lugar quase pronto, aí está uma vida harmoniosa e feliz! Somos ainda poucos neste estágio, mas até terça-feira (hoje é sábado), cem por cento de nós estaremos, finalmente, com o ambiente completo, belo e pronto para ser fotografado. Esta é a meta: terminar tudo, ou quase tudo até 15 de setembro.

Construir a Casa Cor em 30 ou 40 dias, para ser demolida em pouco mais de 45 dias é um ato de coragem e, principalmente, de desapego. Todos sabemos que esta mostra é provisória e tem vida curta, como o nosso próprio corpo, mas que tudo tem que beirar a perfeição pois, somente desta forma, poderemos dar muitas alegrias a todos que se dispuserem a vistá-la.
Com ótima vibração de amor, entregaremos para o público nosso trabalho a partir de 26 de setembro até 04 de novembro. Com meus parceiros novos e de sempre, estou fazendo o SPA e tem muita coisa bonita para se ver! Venham curtir!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

" Tinha uma pedra no meio do caminho..." - Carlos Drummond de Andrade

Acordei pensando em duas paredes de pedra que estão sendo construídas na Casa Cor. Acordei preocupada porque meu amigo, que iniciou as obras de construção de seu espaço prontamente - foi um dos primeiros - e sempre está por lá, no comando, está sofrendo com este muro que não termina. Escolheu belas pedras e constrói estas paredes artesanalmente: quebra as pedras e coloca uma sobre as outras, uma por uma como se o prazo da Casa Cor só terminasse quando suas paredes ficassem prontas... Ele tem consciência do que se passa, sofre com isto, mas não consegue tomar outro rumo... Esta foi sua escolha: "quebrar pedra por pedra e colocar uma por uma formando suas paredes".

É assim, às vezes escolhemos um caminho para percorrer e vamos muito bem até que encontramos uma pedra neste caminho e aí é que temos que escolher qual é a atitude que devemos tomar para continuar.
Quando encontramos esta pedra o que devemos fazer? Tudo depende de parar um pouco, analisar a pedra, verificar onde queremos chegar e resolvermos o que fazer.
Qual o tamanho da pedra? É pequena? Basta abaixar e tirá-la do caminho e prosseguir.
É grande? Alugo uma grua e a retiro do caminho.
É muito grande? Neste caso, é melhor traçar um novo caminho e contorná-la. Quem sabe até chamar uma empresa especializada para explodir a pedra?
É um morro ou um "Himalaia"? Neste caso posso escalar, dar uma volta de balão, construir um túnel...
Há muitas soluções, só basta escolher uma. Escolher significa: vou ter que abrir mão do caminho ou do ritmo que havia traçado antes para prosseguir rumo ao meu objetivo. Vou abrir mão, também, de todas as outras soluções e ficar com uma só. Preciso saber também que, outras vezes, por algum motivo, vou ter que trocar aquela solução por outra - tenho que ser maleável como o bambu, ou como o barro ou como a água que se amolda ao pote.
Quando se tem que mudar, aí está o problema que pode ser de fácil solução ou mesmo insolúvel. Por que? Porque só depende de mim. Se eu estiver atento e com a mente aberta, tomarei a melhor medida, mudarei o rumo, mas prosseguirei sem temor pelo desconhecido. Procurarei ajuda, com humildade, porque muitas pessoas também já passaram pelo que estou passando e poderão me indicar um novo caminho.
O que importa é que eu saiba que não serei vencido porque meu único obstáculo não é aquela pedra mas eu mesmo. Se tenho um inimigo, este sou eu! Por isto, para eu chegar lá, só depende de mim e eu estou no controle!


Maria do Carmo Araujorge

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Novamente na casa Cor

Este ano estou fazendo a minha nona Casa Cor. Estou "só e Deus" já que a minha querida Fátima Madeira optou por não entrar. Ela faz falta, mas com sua bênção estou indo muito bem.
Estou fazendo o SPA, e um dos patrocinadores é o "SPA Sorocaba". Tem 29,00m2 e vai ficar muito lindo!
Depois de mais ou menos quinze dias de iniciadas as obras da Casa Cor, ligou-me a Moema, querida amiga, para me oferecer "um espaço que tinha tudo a ver comigo" e eu tinha que resolver logo! Depois veio a Eliana que me orientou e me deu todas as coordenadas. Foi tudo muito rápido, não tive tempo nem para pestanejar...
Pois é, entrei com mais ou menos quinze dias depois de iniciadas as obras, mas tudo está indo muito bem! De vez em quando, dá uma agonia, mas passa logo e tudo entra nos eixos.
Muita gente está me ajudando. São amigos antigos: Sr. Lézio, na obra; Sr. Zezito, na marcenaria; Neto, no gesso e Stella Lopes com pinturas especiais. Até minha dentista querida, Dra. Jacira, vira e mexe, liga-me para dar umas idéias. A própria Fátima também liga para perguntar se preciso de alguma coisa! E o meu querido marido sempre está me ajudando: tanto com idéias, como com trabalho. Ele é um ser humano muito querido e um grande companheiro! Gente boa, gente especial!
Fora estes, meus fornecedores são um encanto e sem eles não haveria Casa Cor: Líder, Nádia Lins, Evviva, Lumi Light, LGE representações, Mega DF, Deca, Suvinil, Marmoraria Modelo, Flex Deck, Outside, Vallvé, Gallery... Com certeza ainda vão entrar outros que ainda não contatei.
É uma loucura este tempo: acordo, almoço, janto, tomo banho e durmo com Casa Cor na memória. Quando penso que já terminei tudo, aparece mais alguma coisa para resolver.
Desta vez, além da Sheila no comando das obras, apareceu um novo ser que se chama Débora. É ótima porque resolve tudo também. Neste momento, o que se precisa é de decisões e não de incertezas.
Para completar o espaço saudoso que a Ângela, um anjo muito querido, deixou quando se foi deste planeta, está o seu filho, o Alexandre que, sempre feliz e com um sorriso, ajuda a todos.
E os colegas que também estão solucionando os mais diversos problemas? Eles são verdadeiros amigos e fazem uma bela companhia. Todos juntos trocamos idéias, rimos, choramos e tudo se torna mais leve. Na realidade, somos os Arquiamigos sempre prontos a nos divertir com o nosso trabalho que amamos!
A Casa Cor Brasília - 2009 vai inaugurar dia 25 de setembro. Está na L4 Norte, onde era o Clube do Servidor. Vai ficar aberta para visitação de 26/9 a 04/11/2009. Esta é a maior Casa Cor que já houve em Brasília e homenagea o nosso maravilhoso Burle Marx que, se estivesse vivo, faria 100 anos. Ela também está preocupada com sustentabilidade. Vai ser o máximo! Venha visitar, você vai adorar!
Quando der vou colocar fotos de meu espaço no FLICKR, aguarde.

MC

sábado, 25 de julho de 2009

Fotos de alguns de meus trabalhos no "flickr"

Faz alguns dias que estou postando fotos de alguns de meus trabalhos no "flickr". Logo no início deste meu blog tem um link para lá.

São fotos de trabalhos na área de arquitetura e de interiores que dão uma noção muito boa de como atuo na área.

Além disso, há trabalhos de mostras em Casa Cor, Morar Mais, Decoralider entre outras.

A intensão é disponibilizar para que todas as pessoas que queiram conhecer um pouco a minha obra o façam com facilidade.

Algumas destas fotos foram feitas ainda com máquina não digital e, portanto, para irem para este album, foram escaneadas para serem transformadas em imagens digitais.

Quem está criando este album que, creio, não vai ter fim, é o meu marido que me dá muito apoio em tudo que faço e é um grande amigo.

Estejam à vontade para passear por este mundo que só a informática pode nos proporcionar.



Muito obrigada,

Maria do Carmo Araujorge

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Graças a Deus nasci mulher!
Graças a Deus sempre vivi rodeada de mulheres fortes, decididas, corajosas, suaves e delicadas. Mulheres que sabem sorrir, gargalhar, chorar e prantear.
De início, foi minha mãe que me levou no ventre, para nove meses de aula na Faculdade de Odontologia, de Niterói. E, que escolheu a liberdade, quando precisou se separar de meu pai para poder crescer. E, quando resolveu se casar novamente, por amor mais uma vez, mesmo sem o divórcio (era "desquite"), foi atrás de sua felicidade, sem medo e sem descrédito nos homens. Sempre foi uma mulher trabalhadora e nunca se descuidou da casa nem de mim. Ela sempre me incutiu que deveria, em primeiro lugar, estudar e ter uma profissão, que eu deveria me capacitar para poder ter liberdade e ser correta e trabalhadora.
Minha tia Pérola, sua irmã mais velha, foi a primeira mulher a deixar Garanhuns-Pe, para estudar odontologia, em Recife, lá pelos idos de 1940. Foi quase um escândalo na cidade, já que o curso mais elevado que as mulheres faziam era de professora. Afinal, ela estava indo para a capital, para fazer uma profissão de homem, no meio de tantos deles! Meu avô, que era um homem muito evoluído, deu toda a força e a mandou para lá, com todo o seu apoio.
Depois, ela se mudou para Petrópolis-RJ, onde abriu seu consultóro, foi muito reconhecida no meio odontológico, se casou com um dentista, teve um casal de filhos e alguns netos. Foi feliz e prosperou.
Alguns anos depois, todos da famíla materna que ainda moravam em Garanhuns, se mudaram para Niterói, e foi lá que nasci.
Nunca quis ser homem. Sempre me senti muito feliz neste corpo feminino, que "todo o mês sangrava". A menstruação nunca foi impecílio para eu fazer o que quisesse, sempre a vi com naturalidade e gratidão - talvez fosse por isto que ela sempre foi tão pontual e nunca tenha me feito sentir TPM, nem tão pouco cólicas. Para dizer a verdade, só senti cólica umas cinco vezes durante todo o tempo em que ainda não tinha entrado na menopausa.
A menopausa, sempre a esperei como algo normal, como um fim de um ciclo, ou melhor o início de um novo tempo. Houve momentos de desconforto, fluxo fora do controle, muitos calores mas nada que me impedisse de ser feliz, nada que me privasse das coisas que gostava de fazer, nada que me desse um dia sequer de depressão.
Ser mulher é ser feliz com este corpo que recebemos, é nunca perder a dignidade e ter medo de fazer algo que nunca fizemos, é desbravar o novo, é agir com amor e amar nossos maridos, amigos e amigas, é simplesmente ser feliz e fazer feliz ao maior número possível de pessoas.
Ser mulher é muito simples e é o mais complicado de todos os caminhos, mas é sempre um dos melhores caminhos que podemos pecorrer.

domingo, 1 de março de 2009

Água

Água é bom demais! Diz-se que é inodora, insípida, incolor e se apresenta em três estados: líquido, gasoso e sólido. É o berço a vida na Terra. Sem ela, nada de vida existiria. Quando se procura vida em outros planetas, procura-se primeiro a existência da água, e se houver alguma possibilidade é assunto para muitas mídias.




Nasci sob o signo da água, é a minha bebida preferida: com ou sem gás, natural, misturada ou gelada. Quando posso, quero que seja servida em um grande e incolor copo de vidro. É um luxo! Quando acordo, após me alongar prolongadamente, ainda na cama, tomo belos goles d'água e, só então, me levanto.



É a primeira coisa e, às vezes, única que ofereço a quem vem me visitar, principalmente se esta visita for rápida.


Adoro chuva, mesmo as tempestades, mas respeito muito as forças da natureza. Adoro dormir com chuva: a humidade, o cheiro e o barulho dela caindo no solo é alguma coisa muito poderosa e como faz bem!

Lembro-me que a primeira vez que entrei nas bordas da Selva Amazônica, a uma margem de um dos afluentes do Rio Negro, desejei tão fortemente que caísse uma tempestade que acabei sendo atendida. Caiu uma enxurrada daquelas! Fiquei um pouco assustada, mas achei o máximo!


Depois de um mês que passei em Manaus, voltei para Brasília e todos me perguntavam porque minha pele estava tão linda, eu não sabia, mas depois de refletir um pouco atribuí aquela melhora às águas do Rio Negro que abastece a cidade. Água maravilhosa que as micro-algas a colorem de uma cor quase preta.


Quando criança e no início da adolescência, sempre passava dez dias de minhas férias de Julho em São Lourenço. Ia com meus avós, minha tia, seu marido e meus dois primos que moravam em Petrópolis. Todos os dias, após o café da manhã, íamos para o Parque das Águas onde vovô, tia Pérola e eu tomávamos águas de todas as fontes, menos a sulfurosa que passávamos no rosto pois fazia muito bem à pele. Lá, a água gasosa é uma das únicas que tem gás natural e assim sai da fonte. Além disso, havia um SPA que, naquela época, ainda não era chamado assim, e eu tomava uma ducha que tinha um forte jato e fazia uma massagem deliciosa em minha coluna.



Já fiz dois SPAs, em duas edições da Casa Cor, daqui de Brasília e ficaram muito chiques e aconchegantes! No primeiro, havia um oforô de madeira e no segundo, uma banheira enorme com uma iluminação que mudava a cor da água constantemente.


Fui criada em Niterói, quando, ainda se podia tomar banho em Icaraí porque não era uma praia poluída. Também ia muito à Itacoatiara, à Itaipu, à Búzios e Cabo Frio. Ia também para Vitória, no Espírito Santo, em muitas de minhas férias de fim de ano. Quando ia para Recife adorava as águas de Boa Viagem. Quando iniciei a Faculdade de Arquitetura, todos os dias, atravessava de barca a baía de Guanabara rumo à Praça XV, onde tomava um ônibus para ir para a Ilha do Fundão, onde fica a UFRJ. Este tempo que ficava na barca era muito bem aproveitado: eu lia, estudava, e apreciava a paisagem que sempre muda conforme a luz do dia.


Em todos os lugares do mundo, que já pude conhecer, procurei sempre dar uma volta de barco em rios, lagos e mares. Fiquei muito feliz quando, em Barcelona, pude, pela primeira vez, fazer um pequeno passeio pelo Mediterrâneo.



Aqui em Brasília tem pouca água. É um lugar que fica com umidade baixíssima de Abril a Novembro. A grama fica esturricada, quando não acaba queimada, as árvores perdem as folhas e o que salva este tempo são as flores que colorem a cidade de maneira dadivosa. Porém, logo quando começam as primeiras chuvas, a grama fica verde e nascem novas e tenras folhas nas árvores. O lago Paranoá faz uma vista aquática muito reconfortante, e gosto muito de apreciar sua paisagem que vejo da academia onde me exercito todos dias. É um bálsamo para a alma.


Quantas coisas poderia ainda escrever sobre a água por linhas sem fim, mas por agora, vou ter parar...







terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Domingo de Carnaval fui a Pirenópolis

Saímos às 10 horas da manhã. A estrada para Pirenópolis está muito boa, só fica lerda e ruim no trecho que corta Águas Lindas. Aliás, temos que passar por um entroncamento que dá medo, tem trânsito de seis lados, é um fuzuê só! Este local merece, pelo menos, uma rótula.
Uma coisa que é muito bonita é a barragem de Santo Antônio Descoberto. Água é um dom maravilhoso neste caminho!
Dali, fomos parar no Salto de Corumbá, em Goiás. Paramos para um descanço e para tirar fotos. É um lugar muito lindo! O que estraga é aqule camping lá em baixo que deve poluir tudo!
Que belas são as paisagens desta estrada! Pequenos montes, grandes vales, algumas pequenas lagunas, muita vegetação típica do Cerrado e miríades de Buritizeiros! Há também os bulcólicos bois a pastar e muitas plantações nas fazendas locais. Agora, que é época de chuva, o verde impera!
Lá pelo meio-dia, chegamos ao nosso destino. A cidade estava muito cheia, paramos o carro perto da Casa Paroquial, atrás da Igreja N. Sra. do Rosário. Esta igreja-matriz é um marco na cidade. Podemos avistá-la de quase todos o lugares. Ela é como uma Fênix que renasceu das cinzas de um incêndio que a destruiu quase completamente há alguns anos atrás. Um trabalho de reconstrução e de restauração de grandes dimensões foi feito e, pelo menos, as suas fachadas e cobertura já estão prontas. O seu interior ainda está muito seco e sem o antigo colorido, mas vai ser refeito, só depende de tempo e investimentos. Quem sabe se uma grande empresa, ou um banco não se interessaria por esta empreitada?..
A cidade estava muito cheia e muito alegre!
Já fazia alguns anos que não ia lá. O comércio aumentou muito e tem muita beleza nos trabalhos de artesanato que são desenvolvidos por seu povo. As máscaras de papier-maché são lindas! Há muito trabalho em prata e a tecelagem local já se disseminou fortemente.
O carro chefe da tecelagem fica por conta da "Tissume" que, a cada dia, faz trabalhos mais lindos com fibras nobres e ótimas de serem tocadas. Agora, são encontrados outras tecelãs que devem ter feito escola na "Tissume" e que montam barraquinhas em uma feira, em uma praça da cidade.
O gostoso mesmo é andar pela ladeiras de Pirinópolis, fotografar, tomar picolé de frutas do Cerrado, entrar de loja em loja e depois procurar um restaurante para almoçar as comidas típicas como o famoso Empadão Goiano que agora, pode-se encontrar também em uma versão vegetariana, sem frango. É curioso, pois quando fui a Espanha, pensei em nunca comer uma "paella", mas ao ler o cardápio, fiquei feliz porque também havia uma vegetariana. Os seu igredientes eram nobres: mini-milho, pequeninas alcachoras e tudo pequenino e novíssimo, uma delícia! Depois, soube que esta era feita na hora (as normais já estavam prontas, era só esquentar) e que a Reina Sofia também era vegetariana.
O que gostaria que fosse corrigido nos retaurantes e lojas de Pirenópolis são os lavabos: escuros, só sai um fiozinho de água nas torneiras, chão molhado (tem-se que dobrar a barra da calça), não tem sabão líguido, nem papel. O lugar pode ser simples, mas tão precário deste modo "ninguém merece"!
Adoro ir a Pirenópolis, principalmente quando é carnaval! A quem ainda não conhece, recomendo e quem já conhece volte lá porque é muito bom!

Maria do Carmo Araujorge - mc

sábado, 31 de janeiro de 2009

Horário de verão

Este é o decreto que instituiu o decreto de verão para 2008/2009:


6.558 de 08/09/2008. Fica instituída a hora de verão, a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subseqüente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal. No ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval,o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte. A hora de verão vigorará nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.


O curioso foi que o decreto para o primeiro horário de verão do Brasil, em 1931, teve o seguinte enunciado:


20.466 de 01/10/1931. Período: 11h de 03/10/1931 até 24h de 31/03/1932. Obs.: Todo o Território Nacional.


Como podemos observar, o primeiro dia do horário de verão de 1931 foi dia 03/10, um sábado, e teve início às 11h, além disso atingiu todo o território nacional. O seu término foi numa quinta-feira, 31 de março de 1932, às 24 horas.

Como pegou todo o território nacional, deve ter sido um transtorno para os estados do nordeste e principalmente para os do norte. Quanto mais próximo estamos da Linha do Equador, mais tarde é o nascer do sol.

Por isto, como estou em Brasília, que fica no centro do país, durante todo o horário de verão, a luz do dia só aparece em torno das 7,15h e, como chove muito e e a maior parte dos dias são muitos nublados, mesmo estano no verão mais parece que é inverno.
Como acordo às 5,45h, fico até este horário com a luz acesa. E, como é difícil acordar!

Após alguns uns anos de horário e verão ele foi sendo aperfeiçoado. Lembro-me que durante uns dois anos, a Bahia fazia parte o rol de estados que também o seguiam e isto foi um foi um transtorno para eles.

Agora, só estão os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nós, aqui do Distrito Federal, somos "obrigados" a fazer parte o Horário de Verão por força do mapa político-econômico do país, mas é muito inconveniente, para o nosso bio-ritmo. Como tudo na vida tem um lado positivo, o melhor é poder voltar para casa ainda com luz do dia.


Obs.: Existe um site para consulta de todos os decretos de Horário de Verão do primeiro até hoje: http://pcdsh01.on.br/DecHV.html.

Maria do Carmo Arujorge - mc


domingo, 25 de janeiro de 2009

Controvérsias

O que mais te surpreende na humanidade? " Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro, para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido. (Bob Marley).

Este texto do Bob Marley, foi enviado pelo meu amigo Rauf Fidalgo, para minha caixa de entrada, do Orkut. Trouxe-o de lá para cá porque merece uma reflexão.

Dá para pensar, em como usamos o nosso tempo sem um propósito positivo e bem definido. É quase como o que está no comando de nossas vidas seja sempre o acaso e não nós mesmos.

Deve ser muito ruim partir desta terra para o mundo espiritual sentindo que não se fez nada de útil para aqueles que estão na mesma nave que nós - a humanidade.

Não estarmos contentes com nossa posição atual e querer melhorar é muito positivo, mas não fazer isto com critério e o mínimo planajamento é perigoso. Devemos saber, sempre, quando começar, com quem devemos interargir, como fazer e quando parar.

Viver o presente é fundamental porque o passado já se foi e o futuro vai ser o resultado do que fazemos hoje, portanto nosso fito deve ser no agora absoluto e eterno.

Viver o presente é fundamental para nossa felicidade. Mas podemos usar o passado como aprendizado e sem apego; e nos prepararmos para o futuro como nos preparamos para ir a um lugar muito frio. Para o futuro, devemos tecer um agasalho... nada mais que isto!

Viver cada dia de maneira completa, isto sim é a felicidade!



Maria do Carmo Araujorge - mc

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama

Agora, ele acabou de tomar posse. Toda a Terra, graças a tecnologia, está assistindo à cerimônia porque espera grandes mudanças.
Estas mudanças são essenciais para que todos possam receber um grande alento. É enorme a expectativa neste novo momento que se inicia. Todos acreditam na figura deste presidente norte-americano e que ele vai fazer diferente! Que peso! Não vai haver tempo para arrumar a casa, a sua equipe vai ter que iniciar o trabalho imediatamente.
Espero que, depois de tantas preces, ele esteja preparado para receber e perceber a orientação que vem do fundo de seu ser. Espero que, como Salomão, ele tenha pedido a Deus sabedoria e amor. Porque sabedoria sem amor é como uma faca afiada e amor sem sabedoria pode levar a cometer erros. E, se houver erros que possam ser reconhecidos e reparados rapidamente e sem sentimento de culpa.
É bonito ver tanta gente, mesmo com tanto frio, vivendo este momento histórico em que um presidente negro toma posse do cargo nos Estados Unidos da América. Isto abriu um espaço para o novo, o diferente, o inusitado.
Oh! Como sou feliz por poder ver isto acontecer e vivenciar parte do livro "Presidente Negro", de Monteiro Lobato, que li quando tinha 15 anos. Parecia uma história de ficção mas é uma realidade.
Vai senhor Barack Obama, vai e faça sua parte porque os povos de todo o mundo o saúdam e esperam muito do senhor. Vai e representa o diferente, com coragem, pois o desafio é imenso e apenas está começando.

Maria do Carmo Araujorge . MC

domingo, 18 de janeiro de 2009

Domingo de chuva

Saímos mais ou menos às 11horas para comprar pão e tomar um café da manhã na "Boulangerie". Quando estávamos fechando a porta de casa, voltamos para pegar os guarda-chuvas (Ái, meu Deus, já é difícil o plural e agora com o "tem ou não tem hífem?" piorou muito mais!)

Fomos a pé, e, ao atravessarmos o eixo, a chuva começou bem fininha e logo aumentou muito. Paramos em um ponto de ônibus e abrimos os guarda-chuvas.

Quando chegamos lá, já estava caindo um temporal. Pegamos uma mesinha onde ainda estava seco mas, cinco minutos depois, começou a trovejar e a chuva de vento nos expulsou daquela mesa.

A padaria estava cheia de gente e tinha muitas criancinhas de colo. Os funcionários estavam ocupadíssimos não só com o serviço costumeiro mas, também com o cuidado para salvar os fregueses da chuva. Era um ambiente agitado (normalmente é tranquilo - sem trema, graças Deus!) mas de grande alegria.

Demos um tempo, a chuva diminuiu. Acabamos de tomar o nosso café, compramos um monte de pão, para a semana toda e tomamos o caminho de volta.

Quando chegamos aqui, que tristeza!: havia uma grande árvore (uma Espatódea) que fora decepada de seu tronco e caíra sobre outras. Ela foi tão delicada que não criou grandes estragos ou prejuízos - só que senti uma enorme saudade da beleza que ela me proporcionava todos os dias, desde que viemos morar aqui.

Agora, já são mais de cinco da tarde e a chuva continua acompanhada de trovoadas.

Respeito muito as forças da natureza que são sábias e que sempre querem nos mandar alguma mensagem: veja quem tem olho para ver...



Maria do Carmo Araujorge

sábado, 17 de janeiro de 2009

Bela mulher

Há um ser que, mesmo com muito sol ou muita chuva, anda pelas ruas de Brasília. Geralmente, a vejo aqui por perto da 205 sul.
Tem longos cabelos desgrenhados e brancos, está quase sempre de vestido claro e carrega uma grande sacola.
Pisa firme. É uma caminhante sem fim, tem uma tez queimada do sol e aparenta uns 50 ou mais anos. É magra, esguia e muito elegante.Tem ares de majestade.
Nunca a vi conversando com ninguém. Parece viver só, mas não sofrer de solidão. Acho que se basta. Deve ter escolhido esta forma de viver. É livre, só falta voar.
Quem é esta mulher? Não sei mas já faz parte do inconsciente coletivo de muita gente. É um personagem de nossa cidade e tem muita personalidade.
Ela me lembra o Gentileza que fez parte de minha vida de estudante, lá no Rio. Quase sempre o via na barca Rio-Niteroi, e, muitas vezes, quando eu ia para a faculdade, no Fundão, sob os viadutos da Avenida Brasil, pregando e mostrando os painéis que escrevia com arte. Só que ele falava e se comunicava muito enquanto, ela é silenciosa.

Muitas vezes penso nela e tenho vontade de escrever sobre a sua imagem de andarilha. Quem já a viu perambulando pela Asa Sul? Quem não teve curiosidade de saber e sua vida? Respeito a sua escolha de viver como escolheu: livre, livre, livre... Ainda vamos vê-la muito e muito por aí. Ainda vou querer escrever sobre o que penso quando a vejo...




segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vamos criar?

Só se pensa em crise! Só se fala em crise, principalmente a imprensa. Tem muita gente com medo dela! E o medo confirma e atrai o objeto de que se tem medo.

Muita gente parou e está esperando as coisas se ajustarem...e, com isto, podem gerar um mal maior.

Se não se compra, o comércio não vende. Não vendendo o comércio, as indústrias param ou reduzem sua produção, e muitos empregos se vão.

Quando muitos empregos se perdem, perdem-se os salários e estas pessoas engrossam o grupo que não compra e, aí vai-se gerando uma bola de neve sem fim.

Devemos ter o cuidado de, como nosso medo, não fazermos movimentar a economia. Já se instalou na mente das pessoas, sem que elas tenham percebido, o ato de desacelerar a produção.

Dinheiro não é para se jogar fora, nem se gastar além de nossas possibilidades, mas é redondo para girar e de papel para voar, mas, quando ele fica parado perde a sua maior função e cria um efeito perverso. Dinheiro é um meio abstrato que faz a economia crescer, mas se ele não for usado de maneira sábia tudo pára e poderemos ter uma baita recessão que é mais perigosa do que uma inflação.

Vamos perder o medo e começar a criar? Quando estamos em crise, este é o momento de criarmos coisas novas, coisas boas, coisas úteis, coisas que promovam alegria, coisas que recriem empregos perdidos. Vamos pensar nisto!

Maria do Carmo Araujorge




sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Almoço em Goiânia

Quinta-feira, 8 de janeiro, fui a Goiânia. Fomos em 4 pessoas e de automóvel. A viagem e a estadia lá foi ótima!
Chegamos quase na hora do almoço e algum tempo depois fomos almoçar no restaurante "Tribo" - muito simples. Sentamos em bancos de madeira, em volta de uma mesa retangular. Éramos seis pessoas, quatro mulheres e dois homens. Almoçamos muito bem.
Pedi um mini-wrap pensando que seria pouca comida e acrescentei ao pedido um salada pequena. Quando os pratos chegaram eram tão bem servidos que fiquei com vergonha. O "mini"- wrap era de tamanho normal e já vinha acompanhado de salada! Todos os outros pratos, das outras pessoas que estavam à mesa, também eram imensos e, por isto quase ninguém quis aproveitar do meu excesso, ou olho grande. É uma característica dos restaurantes de Goiânia uma farta comida, agora já sei, e nunca mais pedirei dois pratos quando estiver naquela terra.

Maria do Carmo Araujorge

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Chuva, Brasília, clima

Chove, chove, chove...
Não vai parar hoje! Em Brasília, geralmente só chove quando está chovendo no Brasil todo. É o meu clima favorito para esta cidade! Se eu pudesse escolher, ia chover todos os dias do ano aqui na capital. Não precisava ser o dia todo, bastava chover à noite para molhar o solo e deixar a grama sempre verde...
(Este texto escrevi ontem, não pude finalizar mas vai assim mesmo.Hoje tem sol).
MC

domingo, 4 de janeiro de 2009

Voltei!

Voltei. Nada é melhor do que a nossa casa. Nada é melhor do que a nossa cama.

Adoro viajar, adoro ficar livre sem horário para acordar, para comer, para sair, para voltar... mas, quando voltamos, entramos na rotina e, isto é bom pois significa que minha vida está normal, eu que estou no comando.

É verdade que meu cotidiano só tem horário para acordar, fazer meditação, alimentar-me, e quando posso, ir à academia. Fora isto, faço meu dia conforme a necessidade dos clientes e mesmo conforme a demanda do trabalho.

Adoro meu trabalho, ele é bem diversificado, nunca faço a mesma coisa todos os dias. Cada dia é uma história, cada dia falo e me encontro com pessoas diferentes, cada projeto é resolvido de acordo com as suas peculiariedades.

É um trabalho artesanal e único. Depende do local com o qual devo interagir, da verba que o cliente irá dispensar , dos materiais que deverei usar, da mão de obra e do tempo disponíveis.

Assim sendo, sei que acordarei bem cedo amanhã...ainda não tenho nada combinado...com certeza, sei que tenho uma obra para ver que não parou durante as minhas férias de fim de ano portanto: mãos à obra!

Maria do Carmo Araujorge


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Leila Diniz

Estou quase no final do livro de Joaquim Ferreira dos Santos sobre a vida da nossa "todas as mulheres do mundo", Leila Diniz. É um livro gostoso, alegre e verdadeiro como a própria Leila.

Há momentos muito interessantes como o que conta que, ela ao falar seus palavrões que usava como se fossem as vírgulas do texto, foi chamada atenção pela atriz Ioná Magalhães: "O que é isto menina?" E ela respondeu mais ou menos assim: "Você sabe muito bem o que é isto e gosta disso. Acho que não deve estar ligando o 'nome à pessoa'."

Para quem viveu aquela época, no Rio, pode entender muito bem tudo o que se passou. E para quem não viveu, pode compreender de modo leve e suave aquele tempo de nossa história contemporânea. Eu recomendo o livro que está à venda na maior parte das livrarias. Vale à pena conferir e aproveitar para ler durante as férias. Muito temos o que aprender com esta mulher alegre, feliz e corajosa.

Maria do Carmo Araujorge

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz 2009 - ano em que devemos Criar

Primeiro dia o ano de 2009.


É um dia para descansar, quase nada fazer. Ler, ver TV, escrever e fazer uma lista de tudo aquilo que pretendo fazer, obter, criar, trocar e mudar em 2009. É o momento de sonhar e estabelecer metas: dizer o que, como, quanto, quando vou realizar estas metas. Escrever estes objetivos e acompanhá-los todas as semanas.


Uma das coisas que pretendo realizar é a criação deste Blog que iniciei ainda em dezembro passado.


É um Blog em gestação que ainda estou formatando, ainda estou aprendendo como fazer. Desde janeiro de 2008 disse que ia criar um mas todos os dias tinha que deixar para amanhã pois havia coisas com prioridades maiores. O amanhã chegou. Vou iniciando devagarzinho portanto, paciência...Tudo na minha vida é assim: vou descobrindo, vou criando, ou mudando...


Somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Nós podemos escolher qual o caminho trilhar e devemos escolher o melhor para nós mesmos e para tudo e todos os próximos que nos rodeiam. Devemos nos lembrar sempre que não estamos sós e que fazemos parte de um todo indivisível.


Deixo aqui minha primeira postagem muito pequena, mas verdadeira.


Maria do Carmo Araujorge - MC