Saímos às 10 horas da manhã. A estrada para Pirenópolis está muito boa, só fica lerda e ruim no trecho que corta Águas Lindas. Aliás, temos que passar por um entroncamento que dá medo, tem trânsito de seis lados, é um fuzuê só! Este local merece, pelo menos, uma rótula.
Uma coisa que é muito bonita é a barragem de Santo Antônio Descoberto. Água é um dom maravilhoso neste caminho!
Dali, fomos parar no Salto de Corumbá, em Goiás. Paramos para um descanço e para tirar fotos. É um lugar muito lindo! O que estraga é aqule camping lá em baixo que deve poluir tudo!
Que belas são as paisagens desta estrada! Pequenos montes, grandes vales, algumas pequenas lagunas, muita vegetação típica do Cerrado e miríades de Buritizeiros! Há também os bulcólicos bois a pastar e muitas plantações nas fazendas locais. Agora, que é época de chuva, o verde impera!
Lá pelo meio-dia, chegamos ao nosso destino. A cidade estava muito cheia, paramos o carro perto da Casa Paroquial, atrás da Igreja N. Sra. do Rosário. Esta igreja-matriz é um marco na cidade. Podemos avistá-la de quase todos o lugares. Ela é como uma Fênix que renasceu das cinzas de um incêndio que a destruiu quase completamente há alguns anos atrás. Um trabalho de reconstrução e de restauração de grandes dimensões foi feito e, pelo menos, as suas fachadas e cobertura já estão prontas. O seu interior ainda está muito seco e sem o antigo colorido, mas vai ser refeito, só depende de tempo e investimentos. Quem sabe se uma grande empresa, ou um banco não se interessaria por esta empreitada?..
A cidade estava muito cheia e muito alegre!
Já fazia alguns anos que não ia lá. O comércio aumentou muito e tem muita beleza nos trabalhos de artesanato que são desenvolvidos por seu povo. As máscaras de papier-maché são lindas! Há muito trabalho em prata e a tecelagem local já se disseminou fortemente.
O carro chefe da tecelagem fica por conta da "Tissume" que, a cada dia, faz trabalhos mais lindos com fibras nobres e ótimas de serem tocadas. Agora, são encontrados outras tecelãs que devem ter feito escola na "Tissume" e que montam barraquinhas em uma feira, em uma praça da cidade.
O gostoso mesmo é andar pela ladeiras de Pirinópolis, fotografar, tomar picolé de frutas do Cerrado, entrar de loja em loja e depois procurar um restaurante para almoçar as comidas típicas como o famoso Empadão Goiano que agora, pode-se encontrar também em uma versão vegetariana, sem frango. É curioso, pois quando fui a Espanha, pensei em nunca comer uma "paella", mas ao ler o cardápio, fiquei feliz porque também havia uma vegetariana. Os seu igredientes eram nobres: mini-milho, pequeninas alcachoras e tudo pequenino e novíssimo, uma delícia! Depois, soube que esta era feita na hora (as normais já estavam prontas, era só esquentar) e que a Reina Sofia também era vegetariana.
O que gostaria que fosse corrigido nos retaurantes e lojas de Pirenópolis são os lavabos: escuros, só sai um fiozinho de água nas torneiras, chão molhado (tem-se que dobrar a barra da calça), não tem sabão líguido, nem papel. O lugar pode ser simples, mas tão precário deste modo "ninguém merece"!
Adoro ir a Pirenópolis, principalmente quando é carnaval! A quem ainda não conhece, recomendo e quem já conhece volte lá porque é muito bom!
Maria do Carmo Araujorge - mc
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