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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vida de turista não é mole!

Cá estamos desde 21 de dezembro. Vários shoppings, várias idas ao Centro do Rio, várias voltas a lugares que nunca mais fui, não com intuito de matar as saudades, mas de rever com outros olhos. Cada dia fico diferente, cada dia vejo tudo com outros olhos. Eu mudo e tudo muda comigo.
Pegar a barca, almoçar em lugares diferentes, comprar uma roupa, um sapato, um livro, entrar na Colombo e comer um "quindim de camisola", entrar na Cavé e tomar um café com um "madrilhenho" , beber muita água com gás.
Depois do natal fomos ao Forte de Copacabana lanchar na Colombo, fazia tanto calor que não conseguimos escapar de um enorme sorvete!
No outro dia, ir passear a pé, em Ipanema ou no Leblon. Entrar em hotéis só para conhecer, entrar em lojas caríssimas, não comprar, mas me dar direito de me imaginar com aquelas roupas maravilhosas! Tudo posso, o importanrte "eu sou", o que pouco importa "eu tenho".
Numa das andanças pelo centro fomos até o Real Gabinete Portugues de Leitura, é uma maravilhosa biblioteca pública, em estilo manoelino, fica ao lado do teatro Carlos Gomes, tiramos muitas fotos.
Outro dia, fomos com meus pais até o cimo do Pão de Açucar. Tiramos muitas fotos, principalmente do mar, da baía de Guanabara, do Corcovado, de Niterói, dos bondinhos e de tudo o mais. Estava uma luz linda!
Depois, fizemos fotos de um ancouradouro de barcos e da ponte Rio/Niterói ao longe. Lá para os lados do fundo da baia estava um breu. Chovia intensamente, havia uma verdadeira cortina de água.
Ontem, fomos ao Jardim Botânico, vimos aléias deslumbrantes, vimos tartarugas em um pequeno lago, uma dúzia de macacos soltos pelas árvores, riachos, pontes, estatuas de Mestre Valentim, uma fachada da antiga escola de Belas Artes, a aléia das Palmeiras Imperiais, uma aléia das "couroupita guianensis aubl.", pantada em 1931 por P. Campos Porto, Estas árvores são as mesmas que fotografei e postei na postagem anterior e seu nome popular é "abricó-de-macacos" e são provenientes da América Equatorial.
Vimos aquela Sumaúma imensa que Tom Jobim abraçava quando passava por lá e ficou imortalizada por uma foto. Tiramos muitas fotos, que coisa gostosa!
Fazia muito calor, parecia que estavamos em uma floresta úmida, eu suava como uma bica!
Vimos primos, tios, amigos. Todos bem, graças a Deus! Quando der tempo, prometo, vou postar algumas fotos. O Rio não é só maravilhoso é, antes de tudo, um dos mais belos lugares do mundo! A natureza impera aqui e o mar faz um belo dueto com as montanhas! Quem não conhece jamais vai compreender...

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