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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Feijão com letras

Desde sábado, nove de janeiro voltei para casa. Quando chego arrumo as malas, compro pão e outro alimentos para o recomeço e, a geladeira que estava às moscas fica cheia de ótimos legumes e frutas. Muita água mineral, água de coco, arroz e feijão.
Na segunda, coloquei minha malha e meu tênis, pequei minha garrafinha d'água, minha toalhinha, botei tudo na mochila e fui para academia tirar o atraso... Natal, shoppings, Cavé, Colombo com seus quindins de camisola, festas de fim de ano, casa da mamãe, amigos para matar as saudades e sorvetes - a desculpa era o calor...um atraso imensurável!
Cheguei à academia e um dos professores que tinha virado pai não havia uma semana pediu-me para ensinar a fazer feijão. Eu disse: É assim: coloque o feijão de molho de véspera. Lembre-se colocar em uma vasilha grande porque ele vai duplicar de tamanho. No outro dia, lave-o e coloque em uma panela para dar uma refogadinha com pouquíssimo óleo vegetal, alho, cebola, coentro, uma cenoura em rodelas e folhas de louro (elas evitam gases). Coloque água fervendo e tampe a panela. Deixe cozinhando, em fogo baixo por uns 45 minutos. Não coloque sal. O sal só deve ser colocado quando o feijão já estiver cozido. Aí, se quiser, coloque um pouco de curry....Eu tenho uma versão que coloco aipo também, fica uma delícia...
Na segunda, dia 18, ele me disse todo feliz que o feijão tinha ficado ótimo e disse que tinha refogado com linguiça e paio. E eu disse que isto tinha tornado o feijão muito calórico mas ele retrucou que gostava assim...Ele não entendeu o que eu quis dizer com "calórico". Fica para a próxima, não é?
Perguntei se a mulher dele não sabia fazer feijão e ele disse que não. Fiquei pensando, adoro cozinhar! Cozinhar é uma dádiva, mas nestes tempos, as mulheres não se sujeitam a isto, suas mães não ensinaram, só as prepararam para o trabalho fora de casa. A comida fica por conta das domésticas que embora façam comidas deliciosas, usam muito óleo, muito sal e não sabem variar. Os homens, eles sim, na maioria das vezes, são prendados na cozinha porque terminam por compreender que, se não se virarem, jamais comerão o que gostam em casa, só na rua e olhe lá! Vão ficar gordos, cardíacos, diabéticos e outras coizitas mais...
A comida que comemos é muito importante para nossa vida. Temos que comer fazendo escolhas saudáveis. Isto é difícil, mas não é impossível. Fomos mal acostumados e temos os miojinhos, os fats foods, os salgadinhos, as conservas, as tortas, os biscoitos, os refris...E, depois, quando o estrago está feito, temos que comer pouco, malhar, não comer doces, não comer chocolates, tomar remédios caríssimos e malhar muiiiiiito! Ficamos escravos de todas as restrições e acabamos caindo em tentação. Como somos tentados: o corpo que adora o menor esforço, manda em nós. Ficamos preguiçosos, fora de forma e muito infelizes.
A boa mesa nos salva, mas obedecer à coerência, isto é quase fora de cogitação, é quase impossível. Século XXI voce é o único culpado!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vida de turista não é mole!

Cá estamos desde 21 de dezembro. Vários shoppings, várias idas ao Centro do Rio, várias voltas a lugares que nunca mais fui, não com intuito de matar as saudades, mas de rever com outros olhos. Cada dia fico diferente, cada dia vejo tudo com outros olhos. Eu mudo e tudo muda comigo.
Pegar a barca, almoçar em lugares diferentes, comprar uma roupa, um sapato, um livro, entrar na Colombo e comer um "quindim de camisola", entrar na Cavé e tomar um café com um "madrilhenho" , beber muita água com gás.
Depois do natal fomos ao Forte de Copacabana lanchar na Colombo, fazia tanto calor que não conseguimos escapar de um enorme sorvete!
No outro dia, ir passear a pé, em Ipanema ou no Leblon. Entrar em hotéis só para conhecer, entrar em lojas caríssimas, não comprar, mas me dar direito de me imaginar com aquelas roupas maravilhosas! Tudo posso, o importanrte "eu sou", o que pouco importa "eu tenho".
Numa das andanças pelo centro fomos até o Real Gabinete Portugues de Leitura, é uma maravilhosa biblioteca pública, em estilo manoelino, fica ao lado do teatro Carlos Gomes, tiramos muitas fotos.
Outro dia, fomos com meus pais até o cimo do Pão de Açucar. Tiramos muitas fotos, principalmente do mar, da baía de Guanabara, do Corcovado, de Niterói, dos bondinhos e de tudo o mais. Estava uma luz linda!
Depois, fizemos fotos de um ancouradouro de barcos e da ponte Rio/Niterói ao longe. Lá para os lados do fundo da baia estava um breu. Chovia intensamente, havia uma verdadeira cortina de água.
Ontem, fomos ao Jardim Botânico, vimos aléias deslumbrantes, vimos tartarugas em um pequeno lago, uma dúzia de macacos soltos pelas árvores, riachos, pontes, estatuas de Mestre Valentim, uma fachada da antiga escola de Belas Artes, a aléia das Palmeiras Imperiais, uma aléia das "couroupita guianensis aubl.", pantada em 1931 por P. Campos Porto, Estas árvores são as mesmas que fotografei e postei na postagem anterior e seu nome popular é "abricó-de-macacos" e são provenientes da América Equatorial.
Vimos aquela Sumaúma imensa que Tom Jobim abraçava quando passava por lá e ficou imortalizada por uma foto. Tiramos muitas fotos, que coisa gostosa!
Fazia muito calor, parecia que estavamos em uma floresta úmida, eu suava como uma bica!
Vimos primos, tios, amigos. Todos bem, graças a Deus! Quando der tempo, prometo, vou postar algumas fotos. O Rio não é só maravilhoso é, antes de tudo, um dos mais belos lugares do mundo! A natureza impera aqui e o mar faz um belo dueto com as montanhas! Quem não conhece jamais vai compreender...