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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Só falta uma...
Hoje é segunda-feira, 28 de junho de 2010! São 9h47minh, faz sol e venta um pouco. Está um dia muito agradável, embora muito seco e faz um friozinho.
Hoje, o Brasil vai jogar com o Chile no “mata-mata” pelas quartas de finais da Copa do Mundo que acontece na África do Sul. Este jogo é decisivo, não pode terminar em empate, tem que sair um e espero que seja o Chile.
Desde que foi iniciada este Mundial da FIFA que a cidade se enche de verde e amarelo, tem bandeira do Brasil de todos os tamanhos e em todos os lugares. A nota especial do uso das bandeiras ficou para os automóveis que as recebem presas ao capô e interagem suas próprias cores com as cores da pátria. Fica bonito porque, em Brasília, as cores dos carros se resumem a preto, cinza e prata. É uma total falta de criatividade das montadoras – meu carro mesmo é prata e eu queria amarelo, mas não tinha, nem por encomenda! É péssimo para se encontrar o dito quando está em um estacionamento muito grande e não se marcou o lugar exato onde foi deixado o automóvel. Se for demorar muito, às vezes é melhor escrever em um papelzinho o lugar onde o deixou.
Houve uma vez, a uns dez anos atrás, que deixei o carro no estacionamento da UNB, para assistir a uma palestra do Dalai Lama. Tinha tanta gente, que quando terminou o evento, e já perto de uma da tarde, levei bem uma hora procurando meu carro. Ele era azul escuro e se perdia no meio dos outros que eram pretos. Eu estava só, e andava de um lado para outro, torrando no sol, e já pensava que ele havia sido roubado. Passou mais de uma hora do início da minha procura quando, de repente, me dei conta que ele estava um pouco mais para lá e o acabei encontrando, graças a Deus! Naquele momento decidi: “meu próximo carro vai ter uma cor com grande destaque”. E foi! Escolhi verde limão! As pessoas diziam que ia ser difícil vender, mas eu não estava nem aí, estava feliz com ele que se destacava na multidão. Na hora de vender foi muito fácil, era um carro para gente com estilo!
Pois é, eu iniciei dizendo que só falta uma figurinha finalizar meu álbum virtual da FIFA. É de Frei, da seleção da Suíça. Já coloquei, na Área de Troca, as minhas quatro últimas. Tudo é feito por um computador/ servidor da Área de Jogos do FIFA.com, e pode levar dias para ele operacionalizar esta incumbência. Não sei quantas pessoas estão jogando este Álbum, mas a equipe da qual faço parte está, agora (10h59), na 11.448º posição no ranking, e, como são 11 pessoas por equipe e nós não somos a última, conto um subtotal de 125.928 jogadores!
Vendo por outro ângulo, já sou vitoriosa porque já completei 99,74% do álbum! Tenho 380 figurinhas e estou por uma só para terminar! Tudo o que eu tinha que fazer está feito, e só dependo de saber esperar com muita perseverança e humildade que ela apareça radiosa para eu poder fechar minha última seleção com a figurinha vermelha e branca da bandeira da seleção da Suíça! Não demore Frei, vou festejar sua chegada com fogos de artifícios e uma bandinha!

PS: Agora são 12h11, e acabei de fazer a troca da minha última figurinha! Foi mais rápido do que esperava. Agradeço a YAMIL_El10 que trocou comigo o Carvalho, de Portugal! Ainda fiquei com 3 figurinhas: Chiellini, da Itália, Webo de Camarões e Rooney, da Inglaterra. Com carinho, aguardo o fechamento geral da minha Equipe “BENDEZ”, da qual fui a quarta a terminar.

domingo, 27 de junho de 2010

Posso jogar com Cristiano Ronaldo...
Copa do mundo 2010: até aí tudo igual! Igual? Claro que não porque os jogos são na África do Sul, no continente africano, é lógico! Só isto aí já é um grande diferencial, só isto aí me fez ficar tão interessada, tão curiosa e tão participante.
Sim, pela primeira vez, graças ao poder da Internet, estou me sentindo uma participante ativa, pois descobri o “fifa.com”. Entrei no site, fiquei passeando de lá para cá e resolvi criar um avatar para mim.
Fiquei contente e, depois, foi um pulo ou talvez um passe de mestre para eu resolver iniciar um álbum virtual de figurinhas. O primeiro álbum de figurinhas de minha vida! A seguir, descobri que se eu tivesse uma equipe seria mais fácil para arranjar mais envelopes. Procurei um grupo e só no segundo deu certo. Minha equipe se chama “BEMDEZ” e foi criada por Laulima que não sei se é homem ou mulher. Quando entrei éramos apenas três pessoas, e, aos poucos chegamos a onze, que é o número exigido pelo Club para pontuarmos.
Em princípio a Panini, envia para cada participante dois envelopes com 5 figurinhas cada por dia, e há umas outras maneiras de conseguir outros envelopes extras: para isto, devemos participar de outros jogos do Club da FIFA.com, e descobrir os famosos e perseguidos Códigos Promocionais. Tudo mundo procura desesperadamente estes códigos.
Para ganhar um pacotinho destes, entrei para o Bolão FIFA e tenho feito ótimos pontos graças a eu não entender nada de futebol e jogar por intuição – aliás, esta é a Copa da Intuição pois a Zebra está solta! Lógico a Copa é na mãe África, berço de toda a humanidade, berço de nossos ancestrais.
Meu interesse por este evento grandioso começou quando comecei a ouvir palavras que jamais esquecerei: Jabulani, Vuvuzela, Ubuntu, Bafana-Bafana! E tantas outras que ainda aprenderei! Depois de todas as Copas anteriores, todas ficaram esquecidas porque, na África, apesar de não rolar muito dinheiro: rola coração e calor humano! Muita música, muita cor, muito amor! Se meu avô que amava futebol e era um dos “jogadores” que introduziu este esporte em Garanhuns, Pernambuco, lá pelos idos de 1920, estivesse ainda aqui, neste planeta Terra, ia amar! Que saudades! Quantas Copas assisti ao seu lado e ele sofria, como sofria! Primeiro era só no rádio(detesto jogo irradiado), depois via-se os jogos na TV, em gravações, depois ao vivo e agora pode ser na TV ou pela Internet. É simplesmente o máximo!
E o meu álbum? Até agora, já tenho 364 figurinhas das 381 que preciso, e como já são 15h44m. ainda não recebi nenhum envelope novo, hoje. Cada dia fica mais difícil, e às vezes, a Panini não envia nada! Já usei todos os Códigos Promocionais possíveis. Os mais famosos são: comemore, gol, coca-cola, destapa, felicidade, felicidad e um monte com seis a dez dígitos alfa numéricos. Atualmente, quando envio um código, lá vem uma mensagem: “este código já foi usado” ou “este código não é válido” – desde ontem, não consegui nenhum outro código. Por isto, entrei no Bolão e no jogo da Trívia. Se eu ganhar no Bolão, o meu prêmio vai dar inveja a muita gente: vou fazer embaixadinhas, que é o meu forte (!), com Cristiano Ronaldo. Me aguardem!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fios, melhor não tê-los...

Lembro-me dos versos de Vinicius de Moraes, no poema "Enjoadinho" que dizem: "Filhos melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-lo?" O mesmo se passa com os fios, se eles não existissem ainda estaríamos numa vida muito restrita. Eles são condutores de progesso. Muita coisa boa passa por eles, principalmente a eletricidade, a voz, o som e por aí vai...
Um aparelho, um fio e uma tomada. Muito natural esta sequência. Coisa simples, não é? Não, lógico que não é nada simples pois, quando penso em um fio, sinto-me presa. Se tem um metro estou presa ao aparelho e dele só poderei me afastar quando não precisar mais.
Imagine um telefone com um fio de dois metros: se precisar pegar um copo d'água que está a quatro metros, mesmo com meu braço e meu corpo todo esticado não vou conseguir pegá-lo e vou continuar com sede até a ligação terminar. É assim: preciso do fio mas, ele me limita.
Mas um dia, há alguns anos atrás, soube que existia um telefone sem fio e fiquei sonhando com ele. O primeiro telefone sem fio que usei, estava em Recife, mais precisamente em um apartamento chiquérimo, na práia de Boa Viagem. Tinha acabado de acordar e ainda estava com sono da noitada anterior. Alguém ligou-me, outra pessoa atendeu e trouxe-me o aparelho. Estava com muito sono mas o atendi sem precisar me deslocar até o móvel onde estava a base. Achei um luxo pedi até para tirarem uma foto usando aquela maravilha. "Sem fio" este sempre foi o meu sonho de consumo.
Era uma peça muito cara mas, um dia, comprei um para nós e me senti muito confortável. Hoje fico muito impressionada quando alguém diz que não tem um aparelho destes. Parece-me que parou no tempo!
O melhor de tudo foi quando inventaram o telefone celular que, além de ser sem fio, me conecta com outra pessoa de qualquer lugar - ele é móvel e eu também - como diz Verdi -" la donna è mobile" e mobilidade é quase sinônimo de liberdade!
Há uns dias atrás, tinha que fazer uma vitrine para a Evviva, do Casa Park, e pedi duas bandeiras do Brasil, bem grandes para usá-las como caminho de mesa, só que era preciso passá-las a ferro. Levei o ferro de passar e uma extensão pois temia que a tomada ficasse longe e já sabia que ia passar sobre uma cama. Quando chequei lá, encontrei duas tomadas que não funcionavam! Que tragédia! Procuramos a que ficava mais próxima e tivemos que desligar um telefone sem fio de sua base para ligar a extensão, mas como ela não ela longa o suficiente, eu esquentava o ferro, tirava da tomada, passava a bandeira até ter que tornar a esquentar novamente. Depois de mais ou menos uma hora, a primeira bandeira estava pronta e eu apreensiva com o horário porque vinha uma fotógrafa, do Jornal de Brasília para fazer uma foto, e eu estava morta de cansada. A sorte foi que um anjo apiedou-se de mim e conseguiu uma extensão com tamanho suficiente para eu não ter que ficar ligando e desligando o ferro para passar a segunda bandeira. Foi ótimo, porque assim terminei na metade do tempo que usara para a primeira e pude sair atrás do que faltava para completar a vitrine que ficou linda!
Pois é: tudo com fio é muito bom, mas "sem fio" isto que é um luxo!

terça-feira, 23 de março de 2010

"Merda para você!"

Aproveito para ouvir música ou noticiario na CBN, ou na Band enquanto dirijo. Só que mudo de estação toda vez que entra notícias sobre futebol - neste momento, não sou nada fiel. Gosto muito de ouvir entrevistas mas, muitas vezes, as pego já iniciadas ou não consigo ouvir o final porque já terminei o percurso e fica meio pela metade... Parece conversa ouvida por ascensorista, fica sempre incompleta. Com esta troca troca constante de estação, não consigo me lembrar onde foi que ouvi a tal notícia, ou entrevista, mas gosto muito desta companhia auditiva enquanto estou na direção de meu carro
Um dia, a pessoa que estava dando a entrevista desejou ao outro "-Merda para você!" e, começou a explicar porque se diz isto, pricipalmente nas estréias de peças teatrais e shows. Achei muito interessante e passo para você o que aprendi naquele momento.
Ele explicou que nunca se diz: "- Sucesso!" porque no século XIX ou no início do XX, os espectadores ricos vinham assistir uma peça ou um espetáculo de carruagem. E estas eram puxadas a cavalos e ficavam na rua esperando que terminasse o espetáculo para levar os senhores de volta para casa. Neste momento de espera, os cavalos, parados, deixavam as imediações próximas ao teatro, onde estavam estacionadas as carruagens, um verdadeiro celereiro de "merda" e quanto maior esta sujeira, mais significava de que a peça foi bem frequentada por gente rica que podia pagar e era garantia de todos assistiram até o fim.
Esta merda toda era garantia de sucesso, portanto é por isso que até hoje se deseja "-Merda para você!" em lugar de dizer "-Sucesso!"
Quase todas às vezes que desejo feliz aniversário para alguém, o faço acompanhado de "Sucesso!" mas, depois que tomei conhecimento do porquê deste ditado, sempre tenho vontade de desejar também: "-Merda para você!". Só não o faço porque há pessoas que desconhecem esta saudação tão familiar na clase teatral. Portanto, todas às vezes que você ler "-Sucesso", lembre-se de que quero dizer "-Muita merda para você!".

sexta-feira, 5 de março de 2010

Café da manhã no Jornal de Brasília


Sexta-feira foi comemorado, na sede do Jornal de Brasíla, o aniversário do TudoCasa e da coluna"design & eventos" ,de Willian Brandão. Estávamos lá arquitetos, designers de interiores e empresários.
Fomos recebidos com muito carinho e com mesa recheada de múltiplos sabores. Após as apresentações de boas vindas e das novidades previstas para este novo ano, fomos convidados a conhecer as instalações do Jornal.
Fomos percorrendo cada local e descobrindo como sa faz um jornal: da redação, até a área industrial onde se faz a impressão final. Vimos as máquinas trabalhando e colorindo as páginas em branco com palavras, fotos e arte. No final, recebemos, ainda quente, a Edição de Aniversário do TudoCasa.
Aprendi, certa vez, que tudo que é útil, tudo que é feito com amor dá certo e dura para sempre! Estes são os meus votos para o Jornal de Brasília e toda sua valiosa equipe.
Feliz aniversário! Muito sucesso! Muito obrigada!

MC.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Começar de novo!

Estou recomeçando. O que? Tudo, ou quase tudo! Na verdade, estou treinando o desapego: deixo as pessoas livres para trilharem um novo caminho longe de mim. Perco algum dinheiro numa boa, mas, com isto, me liberto de muitas outras coisas indesejáveis. Já perdi muito tempo tentando manter uma escolha que fiz, mas é melhor deixar para lá e rever meus conceitos e atualizá-los para este momento: Não perdi tempo, ganhei sabedoria, aliás, aprendi como não fazer e vou atrás de outra solução. Posso recomeçar, portanto sou livre! "É melhor perder os anéis que os dedos", não é?
Tudo o que fazemos nesta vida se resume em fazer escolhas. Na maioria das vezes, dá tudo certo, mas, às vezes, erramos. Dá um desconforto danado saber que a minha escolha foi a errada, e então a minha salvação está em parar, aprender com o meu próprio erro, corrigir e recomeçar. Tenho também que me perdoar, pois, não mereço ficar me culpando pela escolha errada. Basta reconhecer o erro e partir para um novo procedimento.
Tudo nesta vida pode ter um recomeço, esta é a salvação: quando pensamos que está tudo perdido lá vem uma nova maneira de fazer para conseguirmos que o final seja satisfatório. O caminho escolhido pode ser o mais longo, mas este nos levará a um final feliz. Temos uma nova oportunidade.
Aqui neste planeta Terra, viemos para nos aperfeiçoar. Muitas vezes, precisamos baixar a bola para acertar o gol. Muitas vezes, precisamos nos ralar um pouco com um nosso vizinho para perdermos as arestas. Ser humilde é muito difícil, mas nestes momentos, é que temos de treinar a humildade e procurar novos caminhos.
O aprendizado não vem só quando alcançamos o ponto final, ele vem no caminhar, a cada passo, a cada degrau, a cada curva.
Posso estar sempre em paz independente de que tudo vai bem ou não. Posso exercitar o meu sorriso para os outros mesmo que esteja passando por momentos angustiantes e críticos. O meu amor pela humanidade deve continuar, mesmo que haja alguém querendo me magoar. sei que nínguém pode de magoar a não ser eu mesma se ficar remoendo o que já é passado. Devo viver somente o presente, por isto, sou livre e tenho responsabilidade por todos os meus atos. Não dependo disto ou daquilo para ser feliz. Sou simplesmente feliz, agora!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A arte de esperar

Esperar é uma arte e um exercício de humildade. Tudo o que fazemos precisamos de um outro - nunca estamos sós, é com o outro que nos desenvolvemos. Tudo o que fazemos trocamos conhecimento e dependemos do tempo do outro.
A este tempo do outro, devemos nos adaptar para que, quando terminarmos, em nosso trabalho tudo esteja adequadamente harmonioso. A harmonia entre as pessoas e as coisas é o que buscamos.
Muitas vezes, somos regidos por prazos exíguos e estes devem ser prioritariamente estabelacidos, eles devem claramente ser expressos: tal dia, tal hora. Sem isto, ficamos livres para o que der e quando tivermos tempo.
Mesmo assim, muitas vezes temos que esperar parados, sem poder fazer nada, que o outro nos atenda, o outro termine, a encomenda chegue. É um ato de humildade, é um momento que temos para refletir sobre os acontecimentos que fogem de nosso controle. É evidente que não queremos ficar à merce dos acontecimentos, queremos determinar quando as coisas deverão acontecer, mas sempre nos lembrando que dependemos de mais alguém e que temos que respeitar o tempo desta pessoa.
Pela manhã, devemos esperar dar a hora certa de acordar para não acordarmos o nosso companheiro, esperar o sinal abrir para não criarmos um caos no trânsito, esperar o fogo cozinhar o que vamos comer para não comermos cru, esperar a fila andar para sermos atendidos, esperar o outro raciocinar ou mesmo criar para que tudo fique a contento.
Não gosto de esperar, principalmente se não sei se o outro está com o pensamento orientado para o que me "deve", mas tenho que ficar quieta e me permitir praticar a humildade. Depois, quando tudo se resolve, é um alívio! A mente inquieta fica liberta e feliz: tudo já está pronto!
Muitas vezes, quando nos irritamos e ficamos preocupados, sem deixar acontecer o tempo do outro tudo emperra, em vez de se desenvolver. Pensamos que tudo depende de estarmos no comando, não deixamos o outro ter o seu tempo para transitar livremente. Isto é o pior que pode acontecer para a solução não aparecer: ficamos cegos, tudo pára.
Ái, como é ruim não estar cem por cento no comando! Ái, como é bom exercitar a humildade e deixar o outro livre, no seu tempo para que tudo obedeça ao fluir da Vida que tudo resolve e que tudo cria. Como fazer isto? Confiar em mim mesma e confiar no meu parceiro - isto é humildade!